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Sentada na secretária no escritório Encosto-me direita Escuto atenta Falo com confiança Ando recta Esta não sou eu... Queria ser eu no retrato Mas não correspondo a este momento Vivi durante longo tempo Sem saber quem estava ali O espelho mentia Eu acreditei e não julguei. Aceito Vivo cansada do tempo Mas este nunca me valeu, nada nem ninguém Considerei enganá-lo com os ponteiros Mas eles não sossegam no seu circulo Impiedosa emoção. Das nossas gaiolas dispendiosas No cimo do edificio mais alto Torres que se elevam nos céus e que proibem olhar mais longe O branco das nuvens ficam traçadas com rastos rectos Os aviões trespassam a inocência de um céu limpo Não recordo o azul do céu Os dias são curtos Para me lembrar de mim peço licença Para passar, peço perdão.
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Escrevo hoje para lembrar ao meu eu de amanhã, que hoje estou feliz. A felicidade pode ser contada em minutos ou dias, mas na média final, ela tem que ser a maior parte da vida. Hoje acordei com uma enxaqueca terrível. Cabeça pesada, sem fome, a sentir-me gorda e inchada. Recusei começar sem um pequeno almoço leve e um brufen em circulação. Porque não há como uma cabeça pensante e ativa.  A minha, ao acordar, estava lenta. Muito lenta. Relembrei os meus antigos dias, que incluia um pequeno-almoço leve, um bom banho, maquilhagem leve, pentear o cabelo, estes 3 fios de cabelo que tenho a fingir que é uma cabeleira farta, vestir-me como uma senhora de negócios tímida, calçar uns sapatos rasos que as pernas não aguentam a alternativa sensual, e pôr-me a caminho.  Hoje só posso imaginar este cenário, mas tento acreditar. Até porque sei que voltará a ser assim e que irei voltar ao stress e à loucura do trabalho. Vejo hoje que sou grata pelo teletrabalho. Esta outrora palavra já con